A pracinha da 2000

Que Fortalezense já não ouviu falar ou já não se deliciou com os quitutes da praça que o point da gastronomia da cidade? Isso mesmo estamos falando da Praça da Cidade 2000. Pros íntimos pracinha da 2000. E não tem como falar da praça, sem contar um pouco da história do bairro. Ele começou a ser projetado na década de 70, pelo arquiteto Rogério Froes.

Não é só a praça principal que chama a atenção dos transeuntes. Todas as ruas do bairro têm nomes de flores, plantas e mulheres. Entre algumas ruas tem pequenos bosques com plantas, que dão um charme a mais para o lugar. O nome “Cidade 2000” se deu pelo fato de já naquela época os moradores vislumbrarem a virada do milênio.

Praça da 2000 é só apelido. Na verdade o nome da praça é Leonon Onofre. Os comerciantes da praça contam que o primeiro a vender no lugar, foi um homem chamado Ronny, em 1998. Ele está por lá até hoje e, é o vendedor de espetinho mais famoso do lugar. Três meses depois de Ronny se instalar na praça, chega uma outra figura super marcante e famosa na 2000, por conta de seu acarajé. Maria do Carmo Santos, a Carminha. Uma baiana nascida em Sergipe.

A 2000 mil hoje

Hoje na feirinha da praça existem cerca de 19 barriquinhas. São sanduíches, calzones, vatapá, pastel, açoca e, barracas que vendem outros artigos, como roupa, por exemplo. Os vendedores são cadastrados e liberados pela prefeitura para fazer o trabalho.

Carminha é enfática em afirmar que “o comércio é muito bom, todo mundo descobriu aqui uma maneira de ganhar a vida e pra ser vendedor não é obrigado ser morador da cidade 2000. Claro essa muvuca de gente que se aglomera, principalmente no final de semana, não agrada a todo mundo.

Com o crescimento sem planejamento, não só da dois 2000, mais de toda a cidade, os problemas começam a aparecer. “Antigamente aqui era melhor, não existia esse engarrafamento causado pelo comércio da praça. Os frequentadores não respeitam o bairro. É carro estacionado por todos os lados e, muito som alto. Conta Tertualiano Pimentel, que mora no bairro a 37 anos.

O certo é que mesmo com todos os contratempos, a Pracinha da 2000 ainda é alegria pra muita gente. Se você ainda não foi,está perdendo tempo e a oportunidade de jantar fora hoje.

Praça Portugal



Praça Portugal - 1970

A história da Praça Portugal remonta dos idos 1949 quando foi criada e inaugurada em 1968. Teve várias reformas sendo que em 2006 foi reinaugurada e toma nova feição. Tem formato circular para  acompanhar a rotatória que não reclama das inúmeras cilindradas dos veículos e fica  no cruzamento das avenidas Desembargador Moreira e Dom Luís no bairro nobre da Aldeota.

No entorno da praça se instalam diversos Shoppings e lojas independentes que a tornam ponto atraente para os visitantes de todos os lugares.

Seu projeto arquitetônico constitui no centro,  de dois imensos arcos que se cruzam tocando um globo e um mastro gigante que serve de sustentação para árvore de natal que todo fim de ano é montada numa leitura artesanal (rendeira do Ceará, Velas das jangadas ).

Vista de cima da atual praça Protugal

Curioso é notar a partir das 17 horas dos finais de semana a presença de jovens de roupas escuras que se reúnem  em grupos e são apreciadores da cultura japonesa ( anime,mangá, j-music e outras). São os que se chamam de Emos. 

Confira também a comunidade no Orkut da Praça Portugal.

Praça do Ceart II

Por Alan Dantas

A nova Praça Luiza Távora, reinaugurada no último mês de Janeiro chama a atenção não só pelo novo visual e limpeza, mas pelo novo uso que pode ser dados aos seus equipamentos de ginástica.

Seja para correr, caminhar ou fazer musculação, a Luiza Távora, conhecida pela proximidade ao Ceart, recebe por dia diversos moradores das adjacências e até de bairros distantes em procura de exercício e diversão para os filhos. Os equipamentos estão à disposição dos transeuntes que podem reservar alguns minutos dos exercitadores para suas práticas físicas.

Freqüentador assíduo da Praça Rones Maciel, estudante, 26 anos, vai ao local três vezes por semana. “Vou porque é próximo de casa e pelos equipamentos disponibilizados”. Rones ainda tem mais uma motivação, a segurança: “A praça parece ser segura, tem sempre dois guardas, que parecem ser terceirizados”, ressalta.

Se você ainda não conhece a praça Luiza Távora e continua no velho sedentarismo, faça uma visita breve e curta a estrutura oferecida pelo espaço. O blog É Nossa A Praça valoriza os espaços que respeitam o cidadão, mas vem aqui cobrar dos poderes, a revitalização de logradouros que se encontram em péssimo estado e sem condições de atender a sua população local, como a praça Coração de Jesus, no Centro de Fortaleza.

Até a próxima!

Praça da Ceart

A nova Praça Luíza Távora da Ceart foi reinaugurada no  início deste ano, tendo a primeira dama do estado Maria Célia como representante. Há mais de 20 anos, representa uma referência nacional da cultura cearense. Essa praça está compreendida entre as ruas Costa Barros, Monsenhor Bruno, Carlos Vasconcelos e avenida Santos Dumont.  Ganhou o conceito de parque, por reunir vários atrativos de lazer como, arte, cultura, turismo, equipamentos de ginástica, brinquedos, pista de skate e play-ground. Para os que preferem uma boa leitura o vagão cultural tem muitas opções em obras de diversos autores, sem falar que podem contar com um cafezinho enquanto lêem. Não é fantástico? E tem umas curiosidades Sabe que uma das curiosidades é que essa praça abrigou uma das mais monumentais obras arquitetônicas do início do século 20 no Brasil: O Castelo Plácido de Carvalho que em seu entorno se ergueram também os palacetes.  E mais: O projeto foi uma cópia de um palácio Veneziano que reunia o requinte europeu com o refrigério do clima tropical. Um fato lamentável é que após o falecimento de seus proprietários o castelo ficou abandonado por muito tempo e na década de 70 foi demolido e em 1979 a falecida e ex-primeira dama do Estado D. Luíza Távora construiu o Centro de artesanato (CEART) para incentivar a cultura cearense. No governo atual a prassa passa por novas reformas sendo reinaugurada em 14 de fevereiro de 2011.

Ferreira, a Praça dos Artistas

Por Alan Dantas

Bode ioiô, Pirrita. A Praça do Ferreira no coração de Fortaleza é um palco aberto para artistas anônimos que buscam sair da escuridão para o estrelato, mesmo que seja momentâneo.  Se você passar pela Praça a partir das oito da manhã, já pode observar os personagens que, sendo aplaudidos ou não, estão fazendo seu trabalho e buscando o sustento em meio aos transeuntes.

De longe ouvimos o grito “olha a latinha de um real chegou”, e o homem levando seu carrinho cruza com outro senhor, visivelmente embriagado, que canta “Eu sou a luz das estrelas, eu sou a luz luar...", as canções e "arrumações" desses homens e mulheres acabam virando divertimento para os comerciários que descansam nos bancos ao meio-dia, compondo a platéia fiel.

Em frente ao  aclamado e hoje fechado para reformas, Cine São Luiz, um rapaz baixo, moreno e de violão na mão, entoa as canções românticas das principais duplas sertanejas do país. Trata-se de Tiago Vieira, que há cerca de três semanas tenta embalar os corações apressados que passam pelo artista. 

Nosso amigo cantor define a Praça do Ferreira como um “ótimo lugar, tem gente passando, tem gente que olha, que ri, pensa que eu sou louco”, confessa.

Tiago chega em seu local de trabalho às 8 horas da manhã e fica até às 15 horas, quando vai pra casa. Acha que ele para? Imagine, Tiago em casa continua seus ensaios para que no dia seguinte lá esteja, cantando e esperando as moedas caírem em sua bolsinha que deixa no chão junto às pernas. “Eu persisto porque quero chegar na mídia e ser reconhecido nacional e internacionalmente”. É, parece que ele não vai desistir tão cedo, Tiago tem só 22 anos e sonha tão alto quanto sua voz no meio da praça.

O único problema é a velocidade com que a cidade e o Centro de Fortaleza vivem. Assim como Tiago Vieira, muitos outros tentam mostrar seu trabalho na Ferreira ou nos demais logradouros públicos mas continuam imersos no imaginário popular do pitoresco. Visite as praças, escute e dê atenção aos artistas de rua. É sempre bom valorizar o que é nosso. Fica a mensagem! Até a próxima.