sexta-feira, 13 de maio de 2011

Praça Jardim Japonês

Uma das grandes realizações da prefeitura de Fortaleza em matéria de turismo foi a Praça Jardim Japonês inaugurado em 11 de abril de 2011. A população que tanto aguardava o evento teve que participar do lado de fora, através de um telão exposto no fio de pedra da calçada, como bem informa a paulista Michele Ferreira 24, zeladora da praça: “O lugar foi fechado para a população. Todo mundo ficou assistindo pelo telão fixado sobre dois buracos no fio de pedra da calçada”.

Desde que foi aberta ao público, à praça é visitada tanto por turistas nacionais, internacionais como locais. Muitos falam que a praça ficou muito bonita, mas há necessidade de mais seguranças e zeladores por 24 horas “aqui vem muita gente e só vejo um segurança, isto acaba com a nossa tranqüilidade”, declara Luísa Nagir 31, turista de São Paulo.
Já há quem arrisca receio de pichação, conforme Ernandes Costa , 28 anos,do bairro Papicu, que estava a tirar fotos com sua família: “eu temo pela falta de segurança á noite. Se não aumentar a segurança, isto aqui vai amanhecer todo pichado”.

No primeiro plano do Jardim Japonês passeia um segurança da guarda municipal de Fortaleza, que preferiu se identificar só pelo nome de guerra - Arruda. De acordo com ele, trabalham três vigias na praça que se revezam. Destes, dois atuam pela manhã e um á noite’.


Saiba mais
A Praça Jardim Japonês, Jusaku Fujita, durante sua inauguração em 11 de abril de 2011, foi realizada uma celebração ecumênica pelo padre Gilson e o pastor Samuel Monguba Junior, em homenagem ao Japão, que passou há um mês por um terremoto seguido de Tsunami deixando cerca de 13 mil mortos.

O Homenageado
A praça homenageia o primeiro japonês que chegou a Fortaleza, Jusaku Fujita, que nasceu no Japão, em 1907, e chegou à Fortaleza em 1923, onde foi rebatizado como Francisco Guilherme Fujita e casou com Cosma Moreira, com quem teve 14 filhos. Trabalhou inicialmente nas atividades de floricultura e horticultura e faleceu em março de 1997, quando completaria 90 anos.

O novo espaço ocupa uma área de 1.900 metros quadrados, com toda a simbologia da cultura japonesa, possui cerca de 50 espécies que compõem o paisagismo horizontal, projetado pelo arquiteto Salomão Nogueira. O paisagismo vertical foi projetado pelo paisagista paulista Gica Mesiara.

O jardim é composto por muros de pedras que contém um jardim suspenso com diversas espécies de plantas. Foram instaladas ainda esculturas do artista cearense Ascal, que elaborou peças desenhadas tipo totens e obras em aço corten, específicas para o local. Ascal também produziu a cascata que propicia o efeito de véu de água.

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